Exposições dos trabalhos realizados em sala de aula e apresentações teatrais marcaram a quarta edição da Feira de Literatura do Curso G9, que aconteceu nos dias 19 e 20 de maio. O tema do evento foi “Ler, ouvir, encantar e aprender” e envolveu os alunos da Educação Infantil e do Ensino Fundamental I.
Cada turma leu coletivamente a obra de um escritor e, a partir daí, desenvolveu pesquisas, releituras, a feitura de livros artesanais, produção de textos, jogos e apresentações de teatro. Todo o material foi exposto à visitação dos alunos e dos pais na Biblioteca do G9.
Também na Biblioteca foi montado um palco para que as crianças apresentassem as peças “Alice no país da mentira” e “O Pequeno pode tudo”, ambas do Pedro Bandeira, um dos autores trabalhados. O teatro foi uma das maneiras escolhida pelos alunos do 4º e 5º anos para apresentar a obra trabalhada.
A aluna Ana Beatriz de Luz foi a personagem Alice e disse que o tempo de preparação valeu a pena. “No começo foi difícil decorar as falas, mas depois fui me acostumando. Eu gostei muito do livro e adorei fazer a peça”, contou.
Para a professora de Língua Portuguesa, Débora Duarte Pereira da Fonseca, os próprios alunos pediram para fazer o teatro. “Eles gostam, e eu apoiei a iniciativa porque os livros podem ser trabalhados com essa linguagem corporal e oral tão importante para as crianças. Sem contar que a atividade desenvolve o hábito de ler e o trabalho em equipe”, explicou a professora.
O objetivo principal da Feira é estimular o interesse pela leitura, de acordo com a coordenadora pedagógica, professora Nilcéia Julliana Ribeiro Carvalho. “É interessante que esse gosto se manifeste de diferentes maneiras”, disse. “Cada obra e autor dão o tom de cada trabalho; por isso temos teatro, jogos e livros feitos pelos alunos. A feira é o empreendimento maior desse projeto”, disse a coordenadora.
Os pais, presentes nos dois dias, incentivaram e ajudaram na preparação da feira. No teatro foram ajudantes de cenário, figurino e maquiagem. “Tem que participar, é tão importante esse momento para eles. Se na minha época tivesse mais esse tipo de atividade eu, com certeza, ia gostar mais de ir à escola”, disse a mãe Luciana Prado.