Momento de aprender e aplicar o conhecimento científico no dia a dia. Este é o objetivo do Clube de Ciências Naturais e da Oficina de Ciências Sociais, projetos pioneiros em Itajubá lançados pelo Curso G9. O início oficial das atividades de 2011 ocorreu em 17 de março e reuniu pais, alunos, professores e coordenadores do colégio.
“No início, não imaginava o quanto a ciência pode contribuir na vida das pessoas. Conheci a fibra ótica e o funcionamento de uma usina nuclear e percebi que é possível entender a Física de uma maneira mais simples e prática”, afirmou José Luiz Corrêa Junior, aluno do 7º ano do Ensino Fundamental II. Ele desenvolveu projetos científicos, sob a orientação de seus professores, e os apresentou à comunidade escolar.
Para o professor Vicente Carlos Martins, que ministra aulas de Física e Matemática no colégio, os alunos sentem-se motivados e adquirem “um espírito de pequenos cientistas”. “Fico impressionado, pois eles demonstram muito interesse e atenção. Estão sempre informados sobre os experimentos científicos, adquirem conhecimento e aplicam as atividades com muita facilidade”, ressaltou.
A coordenadora do Ensino Fundamental II, professora Estela Maria de Oliveira, destacou o envolvimento dos estudantes e professores orientadores com as atividades propostas. “É fundamental o acompanhamento das pesquisas junto aos alunos. O resultado é a descoberta de novos talentos e, quem sabe, grandes cientistas no futuro”, disse. Ela informou que serão realizadas entrevistas com profissionais da área e viagens pedagógicas para que os estudantes possam desempenhar as tarefas com bom aproveitamento.
Durante o encontro, os alunos apresentaram os trabalhos desenvolvidos no ano passado. O tema da Feira do Conhecimento de 2011 - “Mata Atlântica e a Química da Vida” - será trabalhado pelo Clube durante as reuniões, que acontecem fora do período normal de aulas. O tema foi escolhido para celebrar o Ano Internacional das Florestas e da Química e é parte integrante da proposta pedagógica do G9.
No ambiente, havia 65 mudas de árvores doadas pelo Instituto Nacional de Florestas (IEF), dentre as quais o Ipê Rosa e a Sapucaia, árvores nativas da Mata Atlântica. As mudas serão plantadas no jardim do colégio. No final do encontro, cada aluno recebeu uma espécie nativa. Eles foram orientados a encontrar um local amplo e com solo fértil para o plantio das árvores. O objetivo é conscientizar os alunos sobre a importância da preservação das florestas e do meio ambiente para a sustentabilidade do planeta.


