Momento necessário para que os alunos possam debater temas e trocar ideias e experiências. Assim são marcados os seminários do Curso G9, que acontecem toda última semana do mês. Em 31 de março, aconteceu um encontro para discutir as matrizes energéticas, dando destaque para a energia nuclear, tema que está sendo muito debatido no mundo todo. Já em 29 de abril, o evento foi marcado pelo tema: “Modelos Econômicos e Neoliberalismo – A Crise dos PIIGS (Portugal, Irlanda, Inglaterra, Grécia e Espanha)”. O objetivo é auxiliar os jovens a ampliar o horizonte de conhecimento e percepção de assuntos da atualidade.
“Acredito que é uma excelente oportunidade para entendermos melhor os temas que serão, com certeza, cobrados nos vestibulares. Não há tempo suficiente para debater esses conteúdos nas aulas, por isso essas iniciativas vêm ao encontro de nossas necessidades”, afirmou a aluna Talita Caroline de Lima Fernandes, do Pré-Vestibular. Ela ressaltou também que o espaço é democrático. “Todos participam com questionamentos e não há influência por parte dos expositores”, completou.
Para trocar ideias sobre a questão econômica da globalização, em torno do neoliberalismo e a crise na Europa, foram convidados quatro palestrantes: os professores do G9, Thiago Ribeiro Mendes, Paulino Sales Abranches e Petrus Ferreira Ricetto. E também foi convidado o professor e diretor da Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas do Sul de Minas (FACESM), Hector Gustavo Arango. Ele apontou que essas atividades contribuem para avaliar o acompanhamento das tendências e analisar pontos de vista distintos, sem confronto de ideias. “Na realidade, somos agraciados pela participação dos alunos. Nossos colegas expõem os temas com clareza e competência, e isso contribui para esclarecer dúvidas e apontar novos desafios”, afirmou.
A coordenadora do Ensino Médio e Pré-Vestibular do G9, professora Márcia Gil de Souza, disse que os seminários são parte da agenda cultural do Ensino Médio e querem “oferecer aos alunos um espaço de debate e aprofundamento de temas que auxiliarão na formação integral e servirão como conteúdo de argumentação em redações nos vestibulares”. Ela disse também que a iniciativa visa suprir uma falha no hábito cultural brasileiro. “Queremos oportunizar o debate de temas, a partir de fundamentação científica e estimular o hábito de participar de eventos culturais, tais como seminários, teatro, Cine Clube”, completou.
Seminários
O seminário “Produção de Energia” abordou o tema “Matrizes Energéticas”, tendo como pano de fundo a crise nuclear mundial gerada pela catástrofe sofrida no Japão. Os componentes da mesa fizeram colocações na linha de especialização de cada um deles: Química, Engenharia, Sociologia e Filosofia. Os destaques ficaram por conta das alternativas de produção de energia no Brasil, subtema que gerou muitas perguntas dos participantes.
Já o seminário “Modelos Econômicos – Neoliberalismo” trouxe à tona a crise dos países europeus e o impacto no mundo capitalista. Os convidados discutiram conceitos e fundamentações, a partir de suas atribuições: histórico, sociológico, geopolítico, econômico e sociológico/filosófico. Eles debateram a consolidação de blocos econômicos, o fortalecimento do capitalismo liberal e as leis de mercado.
Nos dois eventos, os palestrantes possuem tempo determinado para expor os temas. A seguir, os alunos participam com questões referentes aos assuntos abordados. Em função do tempo, muitas perguntas não foram respondidas. Porém, elas seguiram posteriormente para os componentes da mesa, que responderam por escrito. As respostas são divulgadas no site do colégio: www.curso-g9.com.br.