As duas equipes de Itajubá, a GTEeN e a Hard 62, mostraram capacidade para superar desafios e determinação para o trabalho em equipe durante o Torneio Nacional de Robótica, realizado em Indaiatuba (SP). A opinião é do coordenador da Lego Education Sul de Minas, Nilton Sérgio Joaquim.
A GTEeN foi formada por alunos do Ensino Fundamental II e do Ensino Médio do Curso G9. Já a Hard 62 foi composta por alunos de várias escolas públicas de Itajubá. Ambas conquistaram as vagas graças ao bom desempenho no Torneio Mineiro, que ocorreu em Santa Rita do Sapucaí, em 23 e 24 de novembro. A Nacional aconteceu nos dias 4 e 5 de dezembro.
“Foi a primeira vez que equipes mineiras participaram da Fase Nacional da competição. O desempenho foi o melhor possível: as equipes apresentaram bons projetos de robôs, estavam afinados com o tema da pesquisa sugerido pela organização do evento e se ajudaram mutuamente durante o torneio”, explicou.
A opinião é compartilhada pelo diretor de Planejamento do Curso G9, professor Giovanni Henrique Faria Floriano, que acompanhou os alunos durante o Torneio. “Houve uma sintonia muito grande entres as equipes de Itajubá, que foram parcerias em muitos momentos da competição”, disse.
O diretor lembra ainda a determinação da equipe Hard 62 que, com todas as dificuldades enfrentadas, conseguiu um bom desempenho durante o torneio. “A equipe está de parabéns por saber lidar com os problemas e não se deixar abater diante da situação”, destacou.
Pais presentes
Giovanni Faria ressaltou ainda a presença e apoio dos pais dos alunos do G9, que se mostraram integrados ao projeto desenvolvido pelos filhos. “Foi uma torcida muito animada, que envolveu a todos nos dois dias de competição”, falou. Tanto que a alegoria da torcida, uma vaca holandesa, foi usada pela organização do evento no momento da premiação das equipes.
O mesmo ocorrera em Santa Rita, quando o trem criado pelos pais da equipe GnORANGE “levou” a organização até o palco. Na etapa mineira, o G9 conquistou o prêmio de melhor torcida com a GnORANGE. Em Indaiatuba, a torcida da GTEeN foi considerada a melhor e mais criativa, embora a organização do evento não tenha previsto premiação para as torcidas presentes.
O torneio é organizado pela Lego Education e pela ONG FIRST (For Inspiration and Recongnition of Science and Tecnhology ou Para a Inspiração e o Reconhecimento da Ciência e Tecnologia), uma organização sem fins lucrativos que cria programas inovadores para promover matemática, ciência e tecnologia para crianças e jovens.
“É uma sensação grande e boa para os pais ver os filhos crescendo integralmente; todos se mostraram capazes, em especial, no trabalho em equipe. Minha filha, por exemplo, desenvolveu muito o seu lado humano, o jeito de se relacionar com as pessoas”, atestou Renato Kelmer Carneiro, pai da aluna Thaís.
Para a tutora da equipe GTEeN, Helena Barboni Teixeira, houve um aprendizado muito grande para o grupo: “eles aprenderam na prática o que é uma competição nacional, com escolas de várias cidades e estados, com bons projetos de pesquisa e robôs. Boa parte das participantes já tinha experiência em torneios anteriores”, falou.
A tutora, aluna do Inatel, foi a pessoa responsável pela preparação da equipe, ao lado da mentora do grupo, a professora Pollyana Marcondes Freitas Leite. “Tivemos algumas falhas, mas tenho certeza de que aprenderemos com os nossos erros”, disse Pollyanna. A equipe também contou com o apoio do professor Vicente Carlos Martins que, na etapa mineira, foi o mentor da GnORANGE.
O Torneio Nacional de Robótica reuniu 48 escolas, de 30 cidades brasileiras. Foram avaliados, como no Torneio Mineiro, quatro itens: projeto de robô, pesquisa, trabalho em equipe e missões nas arenas.
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