Quarenta alunos do Ensino Fundamental II e do Ensino Médio do Curso G9 aceitaram o desafio e participaram da 1ª Gincana de Matemática do colégio. A atividade, em 25 de maio, também foi uma sensibilização para ampliar o número de estudantes que participam da OBM (Olimpíada Brasileira de Matemática). As provas da primeira fase da competição 2012 serão realizadas em 16 de junho.
Durante o evento, os participantes puderam conhecer de perto a história de dois jovens universitários que aproveitaram a OBM para descobrir os “encantos da matemática”: Rafaela Veloso Pereira, de 18 anos, e Nélson Gomes, de 22, contaram um pouco de suas experiências aos alunos antes do início da gincana.
“Sempre gostei da disciplina, mas tive certeza quando participei da olimpíada”, disse Rafaela, que conquistou duas medalhas na Olimpíada Brasileira de Matemática de Escolas Públicas (OBMEP): em 2006 foi Medalha de Ouro e, dois anos depois, Medalha de Prata. Hoje ela é aluna do curso de Engenharia de Produção da Unifei (Universidade Federal de Itajubá). Para Nélson Gomes, encontros como esses são importantes para desmitificar a Matemática. “Há um preconceito contra a disciplina que não se justifica”, falou o jovem, que faz mestrado em Matemática na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).
O professor de Matemática do G9, Vicente Carlos Martins, também acredita que a gincana é um grande incentivo aos alunos. “Temos hoje aqui alunos que, declaradamente, não gostam da disciplina, mas aceitaram o desafio lançado pelo colégio. Isso é muito bom”, ressaltou. Os desafios foram tirados de provas passadas da OBM. Como disse o também professor de Matemática e diretor de Planejamento do G9, Giovanni Henrique Faria Floriano: “ninguém aprende Matemática – ela é desenvolvida”.
“A gincana foi muito interessante, uma experiência nova para mim. Foi bem legal poder resolver os desafios, trabalhando em grupo”, disse Renan Puebla, do 2º ano do Ensino Médio (turma M22). “Gostei muito porque os dois palestrantes explicaram para a gente como é importante aprender Matemática – ela, sem dúvida, pode ter efeitos positivos em nossa vida”, completou Bruno Mouallem de Assis, do 7º ano do Fundamental II (turma F71).