Vivenciar a experiência de perder o pai ou algum parente próximo é, sem dúvida, uma das experiências mais complexas e tristes para o ser humano. Por vezes, traumatizante. O certo é que, de algum tempo, as famílias e a sociedade não têm preparado, em especial os mais jovens, para lidar com o tema.
A opinião é da psicóloga Maria Aparecida Zaroni, especialista no assunto, que foi a convidada do Curso G9 para um bate-papo com os alunos do 2º ano do Ensino Médio, em 23 de setembro. As duas turmas – M21 e M22 – enfrentaram, no último mês, a dolorosa perda de pais e avós de quatro colegas de sala.
“As turmas estavam fragilizadas, o que é natural em um momento como esse”, disse a coordenadora pedagógica do Ensino Médio, professora Márcia Gil de Souza. “Acredito que as necessidades e expectativas dos alunos foram plenamente atendidas, pois a palestrante abordou o tema de maneira leve, aberta, com uma metodologia interativa, num diálogo sincero com todos os alunos”, explicou.
Márcia Gil lembrou ainda que muitos pais e alunos comentaram que a palestra ocorreu em um momento oportuno e necessário. “Encerramos a atividade com um abraço, que foi dado a quem estava próximo, verbalizando juntos duas palavras que devem permear a caminhada das duas turmas: alegria e esperança”, completou.