A turbulência no mundo árabe, em especial no Egito e na Líbia, foi o tema do último seminário realizado pelo Curso G9 aos alunos do 3º ano e do Pré-vestibular. O evento reuniu em torno de cem estudantes, em 16 de setembro, na biblioteca do colégio. Participaram do debate os professores Thiago Ribeiro Mendes (História), Paulino Sales Abranches (História) e Júlio César Hespanhol (Geografia e Geopolítica).
O seminário “Primavera Árabe: a onda revolucionária no mundo islâmico – Estudo de Caso: Egito e Líbia” foi o último do ano letivo porque, em outubro, começam os vestibulares das principais universidades do país.
Desde o início do ano, foram realizados seis encontros, que abordaram os seguintes temas: em março, o tema discutido foi matrizes energéticas, com destaque para a energia nuclear; em abril, “Modelos Econômicos e Neoliberalismo – A Crise dos PIIGS (Portugal, Irlanda, Inglaterra, Grécia e Espanha)”; em maio, o fenômeno Bullying; em junho, o novo Código Florestal; e, em agosto, a criminalização da homofobia e o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Para a coordenadora pedagógica do Ensino Médio, professora Márcia Gil de Souza, os seminários são importantes porque permitem a discussão de temas atuais – e muitas vezes polêmicos – com a participação de professores e especialistas nos assuntos abordados. Assuntos que, com certeza, serão pontos a serem explorados nos exames vestibulares. Ela foi a mediadora de todos os seminários.
No encontro sobre a “Primavera Árabe”, os três professores participantes foram unânimes em recomendar cautela aos alunos ao analisar as recentes revoltas populares no mundo islâmico, que levou à renúncia do presidente do Egito, Hosni Mubarak, e à deposição do ditador líbio, Muammar Kadafi. Também falaram da importância do uso das redes sociais – como Facebook - para a organização dos protestos e da interferência e interesse das principais nações do mundo com as “mudanças” em curso nos dois países.
Aliás, o termo Primavera Árabe - cunhado pela mídia – é um empréstimo da “Primavera dos Povos”, conjunto de revoltas do século 19 iniciadas na França e que se espalhou por outros países europeus. “O mundo islâmico é muito complexo – ainda não se pode dizer como tudo isso termina”, destacou o professor Paulino. Também recomendaram cuidado ao acompanhar o noticiário sobre o assunto, que nos chega por meio das agências internacionais. “Mas, com certeza, são assuntos que estarão nos vestibulares”, completou o professor Thiago.





