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A arte de gerar e criar um filho, mãos habilidosas no cuidar, olhos atentos para fazê-lo crescer e se desenvolver, ganhar forma, tornar-se livre e pronto para enfrentar a vida, construir o seu caminho. Ao mesmo tempo, a mulher rompeu as amarras e também ocupa lugar de destaque no mercado de trabalho, muitas vezes dividindo tarefas, sonhos. Tem mais. Muitas encontram tempo e disposição para lapidar talentos, seja em sua área de atuação profissional ou em outros setores, como música, artesanato e poesia.

 Juntar os talentos em uma tarde festiva foi o desafio do Curso G9, que reuniu mães dos alunos para um momento de confraternização e partilha de experiências, ideias e afazeres artísticos. O encontro, que teve o sugestivo nome “Mães de Talento”, foi realizado em 24 de maio, na Biblioteca do G9.   “Todas as mães são artistas. Criar filhos é uma arte”. Com essas palavras a diretora pedagógica, professora Maria Aparecida Fernandes, deu início ao encontro e preparou o clima de descontração que marcaria a tarde. As mães com talentos artesanais puderam expor pinturas, artigos feitos de madeira, tecidos bordados e outros pequenos mimos. Outras soltaram a voz em cantos, em poesia.   Em uma das apresentações, as mães Marta Kallás e Kátia Duarte se juntaram ao professor de música César e cantaram “Lobo bobo”, conhecida pela interpretação de Leila Pinheiro, e “Carinhoso” - essa a pedido do público que queria mais uma. Marta cantou e Kátia tocou timba, dando um toque especial ao violão do professor   A organizadora do evento, Cecília Passos Araújo, do departamento de Marketing, disse que o objetivo era abrir um canal para que as diferentes manifestações artísticas das mães chegassem ao colégio. “Sempre fazemos uma homenagem às mães no mês de maio, mas desta vez decidimos ousar e trazê-las para dentro do evento e criamos um momento para que pudessem dar vazão ao seu talento e criatividade”, explicou Cecília.   Homenagem   Mas é claro que as mães também tiveram um momento para serem homenageadas. O grupo de alunos do Ensino Médio cantou, com o professor César, a canção “Let it be” dos Beatles, “Viva La vida”, do Cold Play, entre outras.   Logo em seguida, participaram da Oficina de Beleza com as meninas do O Boticário – elas apresentaram dicas de maquiagem com as cores ideais para diferentes ocasiões. A mãe Adriana Fernandes foi sorteada para mostrar o estilo noite, mais festivo; e a mãe Rosemeire Cristina Biston Conti foi maquiada para o dia a dia. Já a mãe Elba Mara Rabelo Abreu Dias foi escolhida como modelo para ser maquiada mostrando passo a passo todo o processo, desde a limpeza da pele para a base até o traço para delinear os olhos. “Eu adorei, ficou ótimo e aprendi um jeito diferente de realçar o visual”, disse a mãe.   A pausa para o café foi ideal para conversar e para conferir os trabalhos expostos, além de preparar as mães para o início das suas próprias apresentações. Após assistir o Ensino Médio tocar a música “O sol”, a primeira mãe a subir no palco foi Cristini Almeida de Souza Brito, que declamou um texto da Cecília Meireles.   A professora Fernandes deu sequência ao momento artístico com poemas de Cora Coralina e Adélia Prado, reforçando a ideia de mulheres fortes e batalhadoras. “Vai ser coxo na vida é maldição pra homem. Mulher é desdobrável. Eu sou.”, declamou a professora trecho do poema “Com licença poética” de Adélia Prado.   “Esses encontros são bons porque a escola é o segundo lar para nossos filhos e queremos fazer parte desse lar também, sentir o clima daqui. Adorei essa exposição de talentos e a oportunidade de trocar idéias”, resumiu a mãe Carminha Silva, que expôs quadros na exposição e ficou satisfeita com a tarde.       

O assunto está em todos os noticiários, mesas de debate e nas páginas dos jornais. O Novo Código Florestal, proposto pelo deputado federal Aldo Rebelo e aprovado recentemente pela Câmara, acabou gerando uma polêmica. Afinal, a quem essa legislação realmente beneficia? 

A questão foi debatida por professores e convidados da área ambiental, em 17 de Junho, no Curso G9. Participaram do encontro alunos do Ensino Médio, do Pré–vestibular e até mesmo um grupo do 6º ano do Ensino Fundamental II, que foi buscar mais informações para o tema que irão trabalhar na Feira do Conhecimento.   Para abrir o seminário a professora da Unifei (Universidade Federal de Itajubá), Daniela Rocha Teixeira, especializada em direito ambiental, mostrou aos alunos como funciona o código atualmente e o que muda se a legislação entrar mesmo em vigor. Para ser implantado, o Novo Código também precisa ser aprovado pelo Senado Federal. Ela enfatizou a situação dos índios e das Áreas de Preservação Permanente (APP). As APP, por exemplo, terão seu valor de recomposição, caso ocorra desmatamento, reduzida de 30 metros para 15 metros.   Logo depois, foi a vez do ambientalista José Genésio Fernandes colocar seu ponto de vista como especialista no assunto e pequeno proprietário de terra. De maneira simples e com pitadas de humor, Genésio acabou ilustrando bem o que o professor de Geopolítica, Julio César Hespanhol, também defendeu: o novo código é mais político do que ambiental.   “Infelizmente, a realidade é que os interesses políticos dos homens do agronegócio acabam sendo privilegiados em detrimento dos pequenos agricultores e do meio ambiente de modo geral”, disse Hespanhol. Ele ainda destacou a falta de fiscalização no Brasil que acarreta vários problemas para o código florestal. “Somos um país que aproveita a lei para burlar a própria lei e isso acontece também por falha da fiscalização”, explicou.   O professor de Sociologia do Curso G9, Petrus Ferreira Risetto, focou no papel que a mídia desenvolve em relação ao assunto. “Dependendo da maneira como a mídia trata essa questão, acaba gerando um mal entendido. O discurso ambiental vira uma estratégia para mudanças não necessariamente ambientais - aí entra inclusive a política”, disse.   As perguntas feitas pelos alunos levantaram mais questões polêmicas como o caso das ONGs (Organizações Não Governamentais). Petrus e Hespanhol alertaram os alunos em relação às organizações que tem como objetivo ajudar e acabam usando o meio ambiente como esquema para outros fins. “É preciso ter cuidado. É um absurdo, mas acontece de ONGs utilizarem o nome para lavagem de dinheiro”, disse Petrus.   A aluna Julia Ferreira de Oliveira, do Pré-vestibular, disse que entender sobre as ONGs e tudo o que envolve o Novo Código foi muito interessante. “Fiquei impressionada em saber sobre os desmatamentos e como os donos de terra agem. Vim para me informar mesmo, eu queria aprofundar mais nesse assunto”, disse.   Para a aluna Tatiane Almeida Freire, também do PV, a preocupação com o vestibular foi o que a motivou a participar do seminário. “Com certeza esse assunto será trabalhado de alguma maneira nas provas dos vestibulares. Além disso, achei interessante me informar e ter uma opinião a respeito do que estão comentando”, explicou.   O seminário terminou com as palavras da coordenadora do Ensino Médio, professora Márcia Gil de Souza, e da diretora pedagógica, professora Maria Aparecida Fernandes, que agradeceram os convidados e o interesse de todos “em participar de um encontro tão construtivo e importante para a formação humana”.    

Vencedores do concurso de poesia 

Uma pausa na aula para pensar e deixar a imaginação voar, solta e leve. Tão livre que ela seja capaz de ir longe e, quando voltar para a sala, possa trazer palavras em forma de versos, poesia. Foi pensando nesse tipo de expressão que professor de Literatura do Curso G9, José Renato Silva, promoveu a 5ª edição do “Concurso de Poemas”, que envolve os alunos do 1º ano do Ensino Médio. Os trabalhos foram expostos nos corredores do Colégio. 

O desafio proposto aos alunos foi uma analogia entre o ambiente escolar e o livro “As aventuras de Tibicuera”, de Érico Veríssimo. As atividades fizeram parte do currículo do 1º bimestre da disciplina.   “A ideia era unir essas duas temáticas, aplicando conteúdos estudados em sala de aula. Além disso, é uma ótima oportunidade para os alunos trabalharem em grupo e enxergarem que essa escrita não é privilégio de poucos. Eles também têm condições de se expressarem com um belo poema”, explicou o professor.   José Renato ainda disse que houve uma evolução nos poemas apresentados desde o primeiro concurso. “Esse é o resultado de um bom trabalho como um todo. Os alunos estão chegando muito bem preparados do Ensino Fundamental”, explicou.   Para os alunos, participar do concurso foi uma experiência bem interessante. Patrícia Daniela Gonçalves Dias contou que quando estava no Fundamental já queria escrever. “É bem legal a produção e depois de pronto começa a campanha pro pessoal votar no nosso poema”. Bruna Gomes Muller se animou com os desenhos dos trabalhos. “Não é só a escrita, tem a ilustração, em que também nos empenhamos para fazer e deixar tudo mais bonito”, disse a aluna.   Professores, alunos e funcionários puderam votar em um poema. No dia 14 de junho, foi anunciado o resultado da apuração em uma atividade na Biblioteca do G9. Os poemas estavam expostos e os alunos ficaram ansiosos para saber o resultado. A coordenadora do Ensino Médio, Márcia Gil, apresentou cada grupo e seu trabalho e depois anunciou os ganhadores.   Foram eles: Turma M11 – “Tibicuera e o saber”: Mariana Guimarães Nogueira, Juliana Maria Diniz Ferreira, Nickson Robert de Sousa, Bruna Gomes Muller, Murilo dos Santos Silva. Turma M12 – “Conhecimento Assassino”: Diego Henrique de Faria, Achilles Ribeiro Salomon, Flaviana Oliveira Martins Cândido, Carolina Duarte Ribeiro.   Cada membro do grupo vencedor das duas turmas ganhou um livro. A coordenadora do Ensino Médio parabenizou os ganhadores e todos os participantes. “Valorizamos os belos trabalhos apresentados e o aprendizado de cada um”, disse. Ela ainda elogiou a dedicação do professor José Renato que se empenhou na escolha do livro trabalhado e incentivou os alunos desde o início.   A cerimônia ainda teve uma surpresa. A professora Maria Aparecida Fernandes, diretora pedagógica do G9, contou que a ideia agora é unir todos os poemas em um livro. “Para que cada um de vocês tenha uma edição desse trabalho maravilhoso que desenvolveram”, disse a professora no encerramento.          

O clima na última segunda-feira, dia 6, no Horto Florestal Anhumas, era de celebração. Alunos de várias escolas e autoridades de Itajubá se reuniram na paisagem natural para falar sobre preservação e sustentabilidade. O dia ensolarado e a natureza como palco do encontro contribuíram para as homenagens e apresentações ligadas ao Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado em 5 de junho.  

Mais do que um motivo para comemoração, a data é um forma de conscientizar e incentivar a reflexão sobre o assunto. O G9, engajado com o tema, foi uma das escolas convidadas a participar da 13ª Semana do Meio Ambiente promovida pela Prefeitura. O tema do evento é “Preservação, um compromisso com a vida”.   A abertura das atividades contou com a presença do prefeito, Jorge Renó Mouallem; da secretária de Meio Ambiente, Andriani Tavares; da diretora pedagógica do G9, professora Maria Aparecida Fernandes; e de outras autoridades do município. Após os discursos e entrega das homenagens, houve a apresentação do Coral da Escola Municipal Professora Isaura Pereira dos Santos, regido pela professora Marta Borges Diniz.   A apresentação musical encantou os que assistiam e foi seguida pelo grupo de dança do G9, que apresentou o número “Mata Atlântica e a Química da Vida”. O título da peça musical é o próprio tema da Feira do Conhecimento 2011, será realizada nos dias 5 e 6 de setembro.   A professora de Educação Física, Valência Conti, foi a responsável pelo espetáculo, que foi muito aplaudido pelo público. O crescimento da mata e as ações do homem na natureza foram vistos por olhos curiosos e atentos aos movimentos que variavam entre passagens lentas e outras, dinâmicas. O figurino das meninas ajudava no contraste visual: elas estavam de preto e, de acordo com o momento e os acordes da música, usavam lenços de cores diferentes.   Segundo Valência, a dança foi montada de acordo com a proposta da Feira do Conhecimento. “Nossa feira tem tudo a ver com as reflexões do dia de hoje. A questão da preservação, do reflorestamento, está representada na dança que elas mostraram e é só começo do que ainda está por vir na Feira”, explicou.   As 15 meninas que compõem o grupo de dança estavam animadas em participar da abertura, ainda mais com o Meio Ambiente como tema principal. “Adoro dançar e fica mais legal ainda se for para passar essa mensagem de ajuda ao nosso planeta. Muitos não se interessam, mas talvez com essa forma diferente pensem mais no assunto”, disse a aluna do 6º ano do Ensino Fundamental II, Fabiana Silva Santos.   Para a estudante do 9º ano do Ensino Fundamental II, Ana Catarina Castro Leite, o tema tornou o desafio da coreografia ainda maior. “Demoramos mais para pegar os passos porque queríamos mostrar da melhor maneira possível o processo de desmatamento e de reflorestamento. Foi muito bom hoje, mas vamos treinar mais ainda”, explicou.   A professora Maria Aparecida Fernandes, diretora pedagógica do Curso G9, ressaltou a importância do assunto e a proximidade com o tema da Feira do Conhecimento foram fundamentais para participação do G9 na Semana do Meio Ambiente.   “Acredito que é essencial a participação dos jovens em um evento com uma proposta tão importante como essa”, disse a professora Fernandes.   Além das apresentações, o Curso G9 e outras instituições - como Copasa, Polícia Militar e 4º Batalhão de Engenharia de Combate - apresentaram estandes com informações sobre o Meio Ambiente. O estande do G9 trouxe uma prévia dos trabalhos que serão apresentados na Feira do Conhecimento.        

Um tempo para a leitura, a biblioteca, a descoberta de obras e autores. Isso mesmo. Toda semana os alunos do Jardim II têm hora marcada para passar um tempo entre os livros na Biblioteca do Curso G9. As crianças aprovam a ideia e buscam mais, querem conhecer e visitar outras bibliotecas, novos ambientes.

O desejo tomou forma na tarde de 8 de junho, quando os alunos foram até a Biblioteca Infanto-Juvenil Bernardo Guimarães. Uma novidade, um mundo novo que, aos poucos, estão se habituando – tanto que, ao chegar, correram direto para as prateleiras e ouviram as explicações de Joannita de Fátima Pereira, funcionária do local, sobre a importância dos livros e como cuidar bem deles.

  Em seguida, um teatro de fantoches animou as crianças que participaram da história dos “Três Porquinhos” respondendo às perguntas, cantando a até assoprando as casinhas do cenário.   Essa integração das crianças com as histórias e com os livros deixa a professora Ana Paula dos Santos Vieira orgulhosa. “Fizemos um Projeto sobre o Ziraldo para a Feira Literária desse ano, eles responderam tão bem que demos continuidade a esse trabalho de valorização da leitura. Eles adoraram a visita e participam ativamente dessas atividades diferentes”, disse a professora.   A visita das crianças fez parte do Projeto “A hora do conto” da Biblioteca Bernardo Guimarães. A funcionária Joannita disse que o projeto funciona toda sexta-feira, mas a grande procura faz com que eles agendem outros horários para atender à demanda. “O projeto começou em 2008 e é muito bom ver as crianças se interessando cada vez mais, nós estamos sempre preparando diferentes histórias e cenários para dar continuidade a essa iniciativa”, explicou.   A visita terminou com outra atividade que os pequenos adoram - colorir. Eles pintaram uma ilustração da historinha que tinham acabado de ouvir e depois pediram mais livros para ler.    

O Curso G9 aplicou o primeiro simulado aberto deste ano para os alunos do 3º ano do Ensino Médio e do Curso Pré-vestibular. Foram quatro horas para resolver as questões discursivas elaboradas pelos professores do colégio. As provas foram realizadas em duas etapas, nos dias 25 e 30 de maio. 

“O simulado é uma ferramenta importante para que o aluno possa exercitar-se, não só o conteúdo, mas também a estratégia a ser adotada durante o simulado”, explicou a coordenadora pedagógica do Ensino Médio Márcia Gil de Souza.   De acordo com a coordenadora, o aluno precisa estar preparado física e emocionalmente para enfrentar o simulado, que é muito próximo do que irá encontrar no vestibular. Para isso, precisa ter claro a correta utilização do tempo, a organização de como irá se portar durante as provas e como trabalhar eventuais dificuldades. “É um treinamento por inteiro, em todos os sentidos”, resumiu.   O G9 aplica seis simulados previstos pelo Sistema Poliedro de Ensino, do qual é unidade parceira, mas acrescenta outros dois ao longo do ano, elaborados pelos professores, para garantir a preparação máxima do aluno.   O simulado não é obrigatório, mas a maioria dos alunos comparece para aproveitar o treinamento e ter um retorno do desempenho com as provas corrigidas. “Muitas faculdades colocam segunda fase aberta: temos que pensar nisso também e ensinar o aluno a fazer esse tipo de prova”, explicou a coordenadora.    

Bullying. Uma palavra desconhecida até pouco tempo atrás, mas que já faz parte do vocabulário de bom numero de brasileiros desde que o assunto entrou na pauta dos meios de comunicação de massa. Hoje, o assunto ganha páginas generosas de jornais e revistas, espaços preciosos nas emissoras de rádio e tevê e é tema de calorosos debates acadêmicos. Mas o que é bullying? Como se portar diante dessa situação? Qual o papel da escola e dos educadores nesse cenário? 

O certo é que o assunto precisa ser “descomplicado” para ser tornar mais fácil, mais próximo de todos, da comunidade escolar. Essa foi a tônica do seminário promovido pelo Curso G9, dia 26 de maio, aos alunos do Ensino Médio. A atividade, que teve como tema “O fenômeno Bullying”, reuniu profissionais das áreas do Direito, Psicologia e da Educação.   “O seminário foi um convite ao diálogo franco e aberto de um assunto tão importante como esse. Quem veio, com certeza, aprendeu muito, fortaleceu suas ideias e se preparou um pouco mais para o vestibular, pois pode ser tema de redação”, explicou a coordenadora pedagógica do Ensino Médio, Márcia Gil de Souza.   Márcia Gil foi a mediadora do seminário, que teve como convidados a psicóloga Ana Cristina Rocha, a psicopedagoga Valéria de Faria, o professor de Literatura do G9 José Renato Silva e o advogado Romero Silva Dias.   Descomplicando   A psicóloga Ana Cristina foi a primeira a expor no seminário: ela definiu conceitos, explicou maneiras de como identificar e lidar com quem sofre e pratica o bullying. “O assunto é complexo, mas o diálogo é um dos meios para evitar sua prática e tratar o assunto. Se os pais oferecem essa troca, criam um clima de confiança para a criança em casa e fica mais fácil para ela expor problemas e para os pais perceberem algo de diferente”, explicou a psicóloga.   A psicopedagoga Valéria mostrou pesquisas e números sobre casos no mundo e em estados brasileiros. As estatísticas impressionaram por mostrar os grupos mais atingidos e como o bullying acontece de diversas formas, sendo muitas vezes “um ato contra o diferente”. Já o professor José Renato alertou para o cuidado com a banalização do bullying. “Temos que distinguir, nem tudo é bullying e pode ser tratado de outras maneiras”, disse.   Antes do início das perguntas dos alunos, o advogado Romero mostrou o lado jurídico do tema, explicando direitos, leis e diferenciando questões como assédio moral e bullying. Os alunos fizeram suas perguntas e estavam bem interessados.   O estudante do Curso Pré-vestibular, Otávio Almeida, disse que o tema estará no vestibular de alguma forma. “Aposto na redação. Foi por isso que vim - aprendi muito hoje. O caso Realengo despertou o interesse e temos mesmo que debater esse assunto”, contou. Estefânia Megale, também do cursinho, confessou que acabou o seminário despertou nela a reflexão: “foi uma tarde muito produtiva, percebemos que pequenos atos podem ter consequências graves”.   O debate sobre “O fenômeno Bullying” faz parte da programação do Curso G9, que passou a promover seminários mensais para discutir temas da atualidade. Esta foi a terceira edição do evento. Em 31 de março, aconteceu um encontro para discutir as matrizes energéticas, dando destaque para a energia nuclear, tema que está sendo muito debatido no mundo todo. Já em 29 de abril, o evento foi marcado pelo tema “Modelos Econômicos e Neoliberalismo – A Crise dos PIIGS (Portugal, Irlanda, Inglaterra, Grécia e Espanha)”.        

 Quarenta alunos do Ensino Médio do Curso G9 puderam sentir um pouco do que é ser cientista ao colocar em prática seus conhecimentos de Física durante visita aos laboratórios da Unifei (Universidade Federal de Itajubá). O encontro, supervisionado por estagiários do Curso de Física, aconteceu em 30 de maio. 

O convite para as atividades nos laboratórios partiu da própria universidade, que desenvolve um projeto de estágio para seus alunos. Neste ano, são oito universitários, que se dividiram em duplas para trabalhar temas diferentes com as escolas participantes, incluindo o Curso G9.   A professora do Estágio Supervisionado I da Unifei, Juliana Maria Sampaio Furlani, explicou que recebem escolas para esse tipo de atendimento como forma de aproximar a universidade da comunidade escolar local. “Elaboramos uma programação de acordo com os temas escolhidos para o Ensino Médio. Todos ganham: o estagiário que ensina e o aluno que vê a matéria cotidiana com outro olhar”, disse.   “Foi um ótimo complemento para a matéria vista em sala. Eu não gosto muito de Física e achei que esse seria um jeito novo para aprimorar meus estudos. Foi muito interessante”, disse a aluna do 2º ano, Luana Cochlar Bento.   A visita foi dividida da seguinte forma: uma aula expositiva, seguida de três práticas, com utilização de instrumentos da Física para aproximar os alunos do que eles aprendem em sala de aula. Assuntos como linhas de campo magnético, propagação de calor, ondas sonoras, pressão de vapor e outros, foram vistos e discutidos de maneira dinâmica e interativa.

 Atletas da equipe de Xadrez do Curso G9, classificados para a Fase Regional do JEMG (Jogos Escolares de Minas Gerais), foram entrevistados no Programa Informativo 987, da Rádio Jovem FM. A entrevista ao vivo aconteceu em 24 de maio.   A coordenadora do Ensino Fundamental II, professora Estela Maria de Oliveira, acompanhou os alunos à emissora. São eles: Mateus Silva Figueiredo, do 1º ano do Ensino Médio, classificado em 4º lugar no Módulo II; Ana Cecília de Souza Floriano, do 7º ano do Ensino Fundamental II, campeã do Módulo I; e Lara Bourdon de Souza, que não competiu, mas que representou o Ensino Fundamental I no programa de entrevistas.   O professor da Oficina de Xadrez do Curso G9, Antonio Martins de Souza Neto, o Toninho, também compareceu e falou com orgulho do progresso que obteve desde que iniciou as aulas, no ano passado. “Comecei com uma turma de 15, hoje somos cerca de 80 alunos. É muito gratificante ver o interesse deles por esse esporte tão fascinante”, disse.   Durante a entrevista, os alunos contaram como começaram a jogar e falaram sobre o campeonato. “Desde pequeninha eu treino, acho o esporte interessante”, contou Ana Cecília. Já Mateus revelou que, após o fim das partidas, continua pensando nas jogadas – “até na hora de dormir”. “Fiquei imaginando diferentes estratégias e o que eu poderia ter feito de diferente”, disse. A aluna de xadrez Lara, de 10 anos, também comentou sua paixão pelo esporte e lamentou: “Só não joguei também porque ainda não tenho idade”.   A coordenadora Estela aproveitou a conversa para ressaltar a importância do esporte como parte integrante do projeto pedagógico do G9. “Os alunos gostam, e o xadrez nos ajuda com aqueles que estão com alguma dificuldade em sala. É um esporte de raciocínio, ideal para trabalhar essas situações”, explicou.   Além do Mateus e da Ana Cecília, Ana Clara Wei Lim Hsu se classificou em 2º lugar no Módulo I; o Jonas de Souza Faria e o Nathan Marcondes Freitas Leite também classificaram no Módulo I.    

Exposições dos trabalhos realizados em sala de aula e apresentações teatrais marcaram a quarta edição da Feira de Literatura do Curso G9, que aconteceu nos dias 19 e 20 de maio. O tema do evento foi “Ler, ouvir, encantar e aprender” e envolveu os alunos da Educação Infantil e do Ensino Fundamental I. 

Cada turma leu coletivamente a obra de um escritor e, a partir daí, desenvolveu pesquisas, releituras, a feitura de livros artesanais, produção de textos, jogos e apresentações de teatro. Todo o material foi exposto à visitação dos alunos e dos pais na Biblioteca do G9.   Também na Biblioteca foi montado um palco para que as crianças apresentassem as peças “Alice no país da mentira” e “O Pequeno pode tudo”, ambas do Pedro Bandeira, um dos autores trabalhados. O teatro foi uma das maneiras escolhida pelos alunos do 4º e 5º anos para apresentar a obra trabalhada.    A aluna Ana Beatriz de Luz foi a personagem Alice e disse que o tempo de preparação valeu a pena. “No começo foi difícil decorar as falas, mas depois fui me acostumando. Eu gostei muito do livro e adorei fazer a peça”, contou.   Para a professora de Língua Portuguesa, Débora Duarte Pereira da Fonseca, os próprios alunos pediram para fazer o teatro. “Eles gostam, e eu apoiei a iniciativa porque os livros podem ser trabalhados com essa linguagem corporal e oral tão importante para as crianças. Sem contar que a atividade desenvolve o hábito de ler e o trabalho em equipe”, explicou a professora.   O objetivo principal da Feira é estimular o interesse pela leitura, de acordo com a coordenadora pedagógica, professora Nilcéia Julliana Ribeiro Carvalho. “É interessante que esse gosto se manifeste de diferentes maneiras”, disse. “Cada obra e autor dão o tom de cada trabalho; por isso temos teatro, jogos e livros feitos pelos alunos. A feira é o empreendimento maior desse projeto”, disse a coordenadora.   Os pais, presentes nos dois dias, incentivaram e ajudaram na preparação da feira. No teatro foram ajudantes de cenário, figurino e maquiagem. “Tem que participar, é tão importante esse momento para eles. Se na minha época tivesse mais esse tipo de atividade eu, com certeza, ia gostar mais de ir à escola”, disse a mãe Luciana Prado.        

Alunos do Curso G9 fizeram, em 13 de maio, a prova da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). A Olimpíada, realizada em fase única, é dividida em níveis para a participação de alunos das diferentes fases do ensino. No G9 participaram 43 alunos, sendo 24 alunos do Ensino Fundamental I, 15 do Ensino Fundamental II e 4 estudantes do Ensino Médio.

A Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica, que está na sua 14ª edição, é realizada anualmente pela Sociedade Astronômica Brasileira, em parceria com a Agência Espacial Brasileira, a Eletrobrás e Furnas. No G9, a prova foi aplicada seguindo a data determinada para escolas participantes do Brasil inteiro.   “É o quarto ano que participamos e, nesse período, percebemos que nossos meninos e meninas buscam cada vez mais se aprofundar na área. Não é uma questão de competir, mas de superar cada vez mais seus conhecimentos”, disse a coordenadora do Ensino Fundamental II, professora Estela Maria de Oliveira.   A OBA está agora na fase de correção das provas, feita pela professora representante do colégio na Olimpíada. Estela explica que, mesmo sem os resultados finais, já se sente satisfeita por ver o interesse dos alunos. “Tivemos medalhistas nos anos anteriores e temos uma boa expectativa para esse também, mas, independente disso, ficamos satisfeitos em ver os interesses dos alunos sendo atendidos e trabalhados”, concluiu Estela.  

Alunos da Educação Infantil e do Ensino Fundamental I prepararam uma tarde de homenagens para comemorar o Dia das Mães. As apresentações artísticas foram realizadas em 13 de maio. As apresentações e as lembranças foram feitas pelos próprios alunos durante atividades em sala de aula. 

“Estava tudo lindo, fiquei impressionada com o comprometimento deles e o resultado desse trabalho. Esse envolvimento dos pais com os alunos e a escola é essencial para formação das crianças”, disse a Rosana Castro, mãe dos alunos Pedro Enrique e João Vítor.   Para a coordenadora da Educação Infantil e do Ensino Fundamental I, professora Nilcéia Julliana Ribeiro Carvalho, o evento já é uma tradição no G9 e um momento importante para o envolvimento da criança e os pais com o colégio. “Os alunos gostam de se preparar para a apresentação; são atividades que se tornam especiais para eles porque é uma forma que têm para demonstrar o carinho pelas mães”, disse.   O evento lotou a Biblioteca do Curso G9, que contou com a presença das mães, pais e até avôs e avós. A primeira atração foi a dança preparada pelas crianças do Jardim II, que também declamaram versos preparados por eles mesmos. O 1º e o 2º anos também levaram ao palco outro número de dança. Já os alunos do 3º, 4º e 5º anos fizeram uma apresentação de flauta da canção “Fico assim sem você”, na versão gravada pela cantora Adriana Calcanhoto.   O encerramento da tarde ficou por conta do Coral G9 em Canto e da entrega dos joguinhos americanos que os próprios alunos fizeram, em sala de aula, para presentear as mães.    

  As equipes femininas e masculinas de Handebol e de Xadrez do Curso G9 conquistaram a classificação para a Etapa Regional dos Jogos Escolares de Minas Gerais (JEMG), que será disputada em Pouso Alegre. As vagas foram garantidas durante a Fase Microrregional, realizada em Cristina, entre os dias 17 e 22 de maio.   “Nossa participação foi muito boa, esse é um dos resultados do incentivo à prática esportiva em nosso colégio”, disse a diretora pedagógica do G9, professora Maria Aparecida Fernandes. “Os professores e atletas estão de parabéns por representarem tão bem o G9 e Itajubá na competição”, ressaltou.   A diretora acompanhou os jogos decisivos do Handebol, realizados na manhã de domingo, dia 22. Também acompanhou as partidas o diretor administrativo, professor Hilson Háliz. O diretor de Planejamento, professor Giovanni Henrique Faria Floriano, marcou presença nos primeiros dias dos jogos.   Campeões   Os times de Handebol Masculino dos Módulos I e II, bem como a equipe feminina, venceram a Etapa Microrregional. Vale destacar que as meninas conquistaram o bicampeonato – o primeiro foi no ano passado, em Brazópolis. Pelo Módulo I, competem os alunos nascidos em 1997 e 1998 e, no Módulo II, os que nasceram entre 1994 e 1996.   “Jogamos bem, mas precisamos nos preparar ainda mais para a Regional”, destacou a treinadora de Handebol Feminino, professora Valência Conti. Para ela, as meninas devem estar mais atentas durante os jogos: “elas entraram um pouco desligadas para o jogo final e isso não pode acontecer”, disse. Apesar da ponderação da treinadora, a equipe venceu a partida e conquistou o bicampeonato no torneio.   Já as equipes masculinas de Handebol avançaram, pela primeira vez, à fase regional. “É um time novo, com potencial. Podemos chegar competitivos em Pouso Alegre se a gente mantiver o ritmo de treinamento”, falou o treinador, professor José Eduardo Nicolai. “Estamos animados, temos uma boa equipe, mas precisamos treinar mais”, completou o capitão do time vencedor do Modelo II, Alexandre Bacha Bustamante.   Xadrez   Também os atletas do Xadrez fizeram bonito em Cristina. No Feminino Módulo I estão classificadas Ana Cecília de Souza Faria Floriano e Ana Clara Wei Lim Hsu, que foram campeã e vice da Etapa Microrregional, respectivamente. NO Masculino, conquistaram vagas os alunos Jonas de Souza Faria Floriano e Nathan Marcondes Freitas Leite. Já o representante Módulo II será Mateus Silva Figueiredo.            

 

Fies

Enem 2011